Blog destinado a ajudar as pessoas a se protegerem das principais fraudes e golpes que existem atualmente no Brasil.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Quebra-gelo: Fazenda faz operação para recuperar R$ 210 milhões aos cofres do Estado
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Cemig alerta contra golpes de estelionatários
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) alerta seus consumidores sobre um golpe de estelionatários que estariam utilizando o nome da companhia para extorquir clientes, afirmando que o consumidor estaria com pendência de débito ou em situação irregular, que o local seria desligado e o medidor de energia retirado, caso não houvesse um depósito bancário em uma conta passada pelo estelionatário.
A empresa e as autoridades já identificaram esse tipo de golpe nas regiões do Triângulo e no Sul de Minas. Em Uberlândia, um cliente da Cemig depositou, aproximadamente, R$ 1,5 mil para os criminosos.
De acordo com o gerente de Gestão e Controle da Medição, das Perdas Comerciais e da Adimplência da Distribuição da Cemig, Marco Antônio de Almeida, nenhum empregado próprio ou terceirizado a serviço da Companhia está autorizado a cobrar por qualquer serviço realizado, bem como vender produtos em nome da empresa.
“Todas as taxas são cobradas via conta de energia elétrica ou documento emitido pela Cemig, e recebidas em agências bancárias e postos Cemig Fácil de Atendimento”, afirma Marco Antônio de Almeida.
Marco Antonio de Almeida, ainda, ressalta que, caso os consumidores passem por situações semelhantes, eles devem entrar em contato com a empresa pelos canais de atendimentos e procurar as autoridades competentes do seu município.
“Em caso de dúvida, o consumidor deve procurar por uma Agência ou Posto de Atendimento da Cemig de sua cidade ou ligue para o Fale com a Cemig, pelo telefone 116. A Cemig orienta ainda que seja registrado boletim de ocorrência nesses casos, para que a polícia civil possa investigá-los”, destaca.
Contato telefônico
A Cemig ressalta que a única modalidade em que pode entrar em contato com os consumidores é para negociar débitos atrasados. Dessa forma, uma empresa prestadora de serviços entra em contato com os consumidores que possuem faturas atrasadas e negociam os débitos pendentes. Contudo, o consumidor deve ir a uma Agência de Atendimento ou acessar a Agência Virtual no site da Cemig para a emissão das notas fiscais, que são emitidas em nome da Companhia, e que devem ser quitadas nos agentes arrecadadores credenciados.
“Não há nenhuma orientação da Cemig de que os pagamentos dos consumidores devam ser feitas por depósito bancário”, salienta Marco Antônio Almeida.
FONTE: Da redação com/Agência Minas
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Idosos perdem mil reais ao cair em “golpe do carro quebrado” em Sete Lagoas
O idoso foi até uma casa lotérica e fez dois depósitos no valor de R$ 500 em duas contas diferentes. Enquanto a transação era efetuada, a esposa conversava com o suposto dono de uma empresa que presta serviço nas vias públicas.
Segundo as vítimas, o golpista ameaçava retirar as peças do veículo, caso o dinheiro não fosse depositado rapidamente, dizendo que sabia onde moravam. Ele ainda tentou extorquir mais R$ 2 mil, mas os idosos alegaram que não tinham o valor e que as agências bancárias estavam em greve.
Durante a ação, foram feitas 33 ligações. Somente no período da tarde, os idosos conseguiram falar com o sobrinho, que disse estar no trabalho no momento do ocorrido, e constaram que se tratava de um golpe.
Fonte: http://setelagoas.com.br/noticias/cidade/35468-idosos-perdem-mil-reais-ao-cair-em-golpe-do-carro-quebrado-em-sete-lagoas
terça-feira, 6 de setembro de 2016
MG: Operação conjunta desarticula quadrilha envolvida em sonegação fiscal de cerca de R$ 100 milhões
Uma força-tarefa formada pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e Advocacia-Geral do Estado (AGE) realizou, na manhã desta quinta-feira.
postado Hoje 11:37:25 - 202 acessos
Uma força-tarefa formada pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e Advocacia-Geral do Estado (AGE) realizou, na manhã desta quinta-feira (1/9), a Operação Flake, que desarticulou um grande esquema de sonegação fiscal e concorrência desleal, envolvendo uma empresa de processamento de materiais recicláveis localizada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A estimativa é a de que o prejuízo aos cofres públicos chegue a R$ 100 milhões. Três irmãos, sócios da empresa, foram presos preventivamente e 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nos municípios mineiros de Contagem, Juiz de Fora, Pará de Minas e Pirapetinga, além de Caieiras, em São Paulo.
Segundo as investigações, os três sócios utilizavam empresas de fachada, criadas nos estados da Bahia e do Rio de Janeiro, que viabilizavam as saídas de mercadorias sem documento fiscal e o aproveitamento indevido de créditos de ICMS pela empresa de reciclagem, reduzindo assim o imposto devido ao Fisco estadual. Foram identificados pelo menos 15 “laranjas”, a maioria catadores de material reciclável, que tinham empresas em seus nomes participando do esquema. Também é investigada a participação de profissionais de contabilidade,na criação das empresas de fachada.
“A empresa agia com o fim específico de suprimir tributos. Isso leva a uma concorrência desleal, na medida em que consegue um preço mais baixo no mercado, causando prejuízo para os concorrentes, para a Fazenda Estadual e para a sociedade, que depende desses recursos para que o Estado possa implementar suas políticas públicas. Já temos R$ 41 milhões de créditos tributários constituídos em relação a esse grupo, mas nossa estimativa é a de que, ao final dos trabalhos, chegue a R$ 100 milhões (dentre impostos devidos e multas). Além de provas dos crimes, as investigações têm como objetivo identificar ativos dessa empresa, para que possam garantir o pagamento dos créditos devidos”, disse o superintendente de Fiscalização da Secretaria de Fazenda, Carlos Renato Confar.
De acordo com os integrantes da força-tarefa, o esquema fraudulento revelado, além de beneficiar a própria empresa de reciclagem, teria sido aproveitado por pelo menos outras três grandes indústrias do ramo de papel e plástico, localizadas nas cidades de Juiz de Fora, Pirapetinga e Caieiras. Há suspeitas ainda da participação de duas grandes multinacionais atuantes no setor, que estão sendo investigadas. Elas se beneficiariam do esquema comprando os produtos a preços mais baixos.
Denúncia anônima
O promotor Fábio Nazareth, titular do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) de Contagem, revelou que, em meados de 2015,concorrentes fizeram denúncia anônima da concorrência desleal praticada pela empresa. A partir daí, a Secretaria de Fazenda procedeu as apurações e identificou que o esquema de sonegação fiscal funcionava desde 2009.
De acordo com o promotor, todos os envolvidos vão responder na Justiça por crimes contra a ordem tributária, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, as penas, somadas, podem chegar a mais de 20 anos de prisão para cada um.
Inquérito policial
Após a identificação das fraudes, a Polícia Civil abriu inquérito, há cerca de um ano, que culminou no desencadeamento da ação realizada nesta quinta-feira. Segundo o delegado titular da Delegacia de Crimes Econômicos de Contagem, Vítor Abdala, essa foi a primeira fase da operação. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Contagem, dois em Pará de Minas, e um em Juiz de Fora, Pirapetinga e Caieiras. Na residência de um dos sócios, em Contagem, foram encontrados, em malotes bancários dentro de um banheiro, R$ 2,5 milhões em notas de R$ 100. Em outra residência, em Pará de Minas, foram apreendidos cerca de 250 cheques, de valores entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. “Agora, serão aprofundadas as investigações para verificar a origem desses valores, se é lícita ou não”, explicou o delegado.
Participaram da operação dois promotores de Justiça, dois delegados da Polícia Civil, 36 investigadores, 43 auditores fiscais, dois gestores fazendários e três técnicos da Secretaria da Fazenda.
O nome da operação (Flake) é uma referência ao produto final do plástico PET reciclado, em formato de flocos.
Comitê Institucional
A Operação Flake é mais um caso trabalhado pela força-tarefa no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), criado para incrementar o combate à sonegação fiscal no Estado e que tem como principal objetivo buscar restituir aos cofres públicos os valores desviados pela atuação criminosa de contribuintes. Compõem o Cira a Secretaria de Estado de Fazenda, o MPMG, a Advocacia Geral do Estado (AGE) e as polícias Civil e Militar.
Fonte: Sefaz MG
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
GO - Operação da Sefaz de Goiás prende Sonegadores no entorno do Distrito Federal
Comentários do professor Edgar Madruga: Mais um exemplo do uso de informações digitais para identificação de fraudes. E ainda tem cidadão que não acredita nos impactos deste "novo mundo digital" Só me vem uma frase na cabeça: "Você não pode fazer o trabalho de hoje com os métodos de ontem se pretende estar no mercado amanhã..." Jack Welch
Vamos ao artigo publicado:
Hoje (16), foi deflagrada a Operação Arrebatamento que apura os crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e crimes contra ordem tributária. A Operação tem o objetivo de recuperar aos cofres públicos os recursos provenientes dos impostos sonegados por um grupo empresarial constituído no entorno de Brasília, nas cidades de Formosa, Cidade Ocidental, Luziânia e Valparaíso.
A partir de cruzamentos de dados das operadoras de cartões de crédito, o Fisco Estadual descobriu em apenas uma empresa na cidade de Luziânia movimentação exorbitante das vendas nas máquinas de crédito/débito que chegaram a mais de R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais), no entanto, a empresa encontrava-se com cadastro suspenso na Secretaria da Fazenda. A partir deste primeiro levantamento as próximas investigações apontaram um esquema de blindagem patrimonial com a utilização de pessoas interpostas que foram ou são funcionários do grupo empresarial ou pessoas com a utilização de documentos falsos ou adulterados.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de Busca e Apreensão em estabelecimentos, como supermercados, postos de combustíveis e lojas de conveniência. Serão cumpridos outros quatro mandados de prisão temporária e busca e apreensão na residência dos investigados, além de duas conduções coercitivas, incluindo o contador do grupo.
Um levantamento realizado pela Superintendência da Receita, aponta que o crédito tributário total deste grupo deve superar os 129 milhões de reais de ICMS, incluindo multas e juros. Os Auditores Fiscais da Receita Estadual já iniciam no dia de hoje as auditorias necessárias para os autos de infração.
Operação Arrebatamento: O Arrebatamento da igreja é o evento no qual Deus realiza seu julgamento. O nome foi escolhido para a operação pois a grande maioria das empresas envolvidas no esquema têm razão social que remete a nomes bíblicos, dando a falsa ilusão de que os negócios por elas realizados têm conotação lícita e transparente. Assim, a operação da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária visa resgatar os valores tributários não recolhidos, para recomposição dos cofres públicos, combatendo a concorrência desleal e garantindo uma prestação de serviços públicos de qualidade.
Fonte: SEFAZ GO
http://blogdosped.blogspot.com.br/2016/08/operacao-da-sefaz-de-goias-prende.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+$%7Bblogdosped%7D+($%7BBlog+do+SPED%7D)
quarta-feira, 20 de abril de 2016
“Golpe das panelas” chega a Divinópolis e já fez vítimas – Conheça para não cair
quinta-feira, 31 de março de 2016
Não se pode cobrar resultado de serviço religioso
Juiz de Direito.
Homem cai em golpe de estelionato e diz que foi assaltado no Centro de Itaperuna
Ao sair do banco, o homem foi abordado por um desconhecido que perguntou se ele havia perdido óculos na referida agência bancária, tendo respondido que não. Na tentativa de localizar o dono, surgiu outro desconhecido alegando que havia perdido os óculos. Muito agradecido o homem ofereceu recompensa aos dois e, em seguida, foram andando até à Rua Buarque de Nazareth.
Perto de uma joalheria, o lavrador recebeu um bilhete notificando brinde de dois relógios avaliados em R$ 500 cada, além de uma pequena caixa contendo um anel com pedra, com um bilhete escrito o valor de R$ 6.700. O homem foi convencido a deixar a bolsa com um deles e ir até a joalheria buscar o brinde. No estabelecimento comercial o trabalhador foi informado que não existia tal premiação. Nisso, ele retornou e não encontrou os golpistas.
Homem disse que foi assaltado
Desesperado o lavrador acionou a Polícia Militar e contou que foi assaltado por dois homens que estavam a pé. Foi iniciado trabalho investigativo e não foram encontradas evidências de roubo. Por fim, o homem acabou confessando que havia caído em golpe.
Por volta das 18h, a bolsa da vítima foi encontrada à Rua Platão Boechat, bairro Cehab, contendo os documentos e o cheque. Os pertences foram devolvidos ao dono.
Por Jorge Luiz/Rádio Itaperuna
quarta-feira, 30 de março de 2016
Receita diz que venda de CPF pela internet é crime
Estelionatários oferecem investimentos ‘espetaculares’ e somem
Eles montam páginas com estrutura de instituições financeiras, cujos endereços na rede são indicados em salas de bate-papo ou em grupos de discussões, mas não têm autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nem do Banco Central (BC) para operar como tal. Resultado: pegam o dinheiro dos incautos e desaparecem sem deixar rastros.
“Infelizmente, a internet se mostrou um ambiente fértil para os que vivem de dar golpes”, afirma José Alexandre Vasco, superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM.
“O mercado vive de ondas e a imaginação é enorme. Já houve a fase dos contratos de boi gordo, os contratos de reflorestamento, os de engorda de camarão. A atual é de falsos clubes e fundos de investimentos”, ressalta. Dois deles – o Clube AXT e o Thylon Consultoria Financeira – foram suspensos em abril pela CVM depois de várias denúncias.
Sendo assim, emenda o superintendente da CVM, é preciso muito cuidado na hora de se aplicar as economias acumuladas com tanto sacrifício. “Qualquer um pode obter na CVM, no BC e na bolsa de valores (BM&FBovespa) a lista de todas as instituições financeiras autorizadas a operar no país e a relação de todos fundos e clubes de investimentos legalmente constituídos”, avisa.
Vasco recomenda ainda que as pessoas que tiveram contato com operações suspeitas, que denunciem os crimes. “O público é nosso grande canal de comunicação, ainda que tenhamos todos os instrumentos para agirmos preventivamente e pró-ativamente”, afirma.
Fantasmas
Os golpes dos falsos investimentos, porém, não se restringem à internet. O superintendente de Proteção e Orientação aos investidores diz que são rotineiras as denúncias contra pessoas que se apresentam Brasil afora como intermediadores ou representantes de instituições financeiras – corretoras de valores, na maioria dos casos. Esse tipo de serviço é reconhecido pela CVM. Mas só pode ser oferecido por agentes autônomos – pessoas físicas e jurídicas – devidamente credenciados na autarquia. “Temos encontrado agentes não autorizados a captar recursos no mercado, muitos por meio de escritórios bem montados”, conta. A lista desses agentes também pode ser conferida na CVM pelo site .
“Apesar desses golpes, é importante dizer que os investidores têm mostrado um importante amadurecimento e maior conhecimento do mercado. Percebemos isso durante a atual crise. Houve um comportamento exemplar, tanto que o número de pessoas físicas operando na bolsa de valores aumentou em vez de diminuir, mesmo com a queda dos preços das ações. Muitos viram boas oportunidades para entrar no mercado”, diz Vasco.
“Montamos o nosso sistema de atendimento ao consumidor em 1998 e pudemos constatar a evolução no conhecimento do mercado. Isso é evidenciado, inclusive, por meio das denúncias e consultas que recebemos, bem mais complexas”, complementa.
O superintendente da CVM reconhece que os desafios na proteção dos investidores vão aumentar. Com a estabilidade econômica e a ascensão de pelo menos 20 milhões de pessoas para a classe C nos últimos anos, criou-se, segundo ele, um grupo potencial de poupadores. São pessoas que, num primeiro momento, vão satisfazer todas as necessidades de consumo que estavam reprimidas, mas que, ao longo do tempo, terão sobras de recursos para aplicar. “E elas não têm tanto conhecimento do mercado”, afirma.
Nesse contexto, o melhor que os investidores, novos ou velhos, homens ou mulheres, têm a fazer é procurar um profissional sério e competente. “É a melhor receita para não se entrar em roubada”, diz, sempre que indagado sobre o assunto, Demétrius Borel Lucindo, diretor da Top Trade Investimentos.
O que fazer para não entrar em uma fria
# Não fale de sua vida financeira em sites de relacionamento da internet. Há muitas pessoas de má índole, estelionatários contumazes, prontos para dar o golpe e surrupiar as suas economias.
# Confira se as instituições financeiras ou os gestores de recursos aos quais quer entregar a administração de seu dinheiro têm registro no Banco Central, na Comissão de Valores Mobiliários (CVN) e na BMFBovespa.
# Todos os casos suspeitos de irregularidades devem ser comunicados à CVM por intermédio de um telefone gratuito: 08007225354. Por meio desse número, também é possível obter esclarecimentos sobre o funcionamento do mercado de capitais.
Fonte: Correio Braziliense
Postado Por: Portal Contábil SC
Antigas pirâmides e novos crimes financeiros
Devedores devem evitar intermediários para “limpar nome”, segundo Serasa
O vírus de computador que chantageia você
Esse tipo de vírus “sequestra” computadores, tablets e smartphones e depois exige da vítima o pagamento de um resgate para devolver os arquivos e dados que estavam armazenados no aparelho.
Um relatório publicado pelo governo australiano diz que 72% das empresas pesquisadas em 2015 enfrentaram problemas comransomware. O índice era de apenas 17% há dois anos.
Também é um problema cada vez mais frequente entre aparelhos móveis, afirma Gert-Jan Schenk, vice-presidente da empresa de segurança online Lookout.
“Na maioria das vezes, esse vírus infecta o aparelho por meio de downloads, fingindo ser um aplicativo, o que aumenta as chances de uma pessoa clicar nele”, diz Schenk.
“Para se proteger dessas ameaças, usuários precisam ter muito cuidado com os aplicativos que instalam e checar de onde eles vêm, além de ler as avaliações deixadas na loja de aplicativos e evitar baixar programas de fontes suspeitas.”
A seguir, as respostas a algumas perguntas sobre o vírus:
– Como ele funciona?
Como a maioria dos vírus de computador mais comuns, o ransoware chega por meio de um e-mail que ludibria o destinatário a clicar em um link ou abrir um arquivo anexado.
O vírus começa, então, a criptografar os arquivos contidos no aparelho onde foi baixado. Também bloqueia a máquina e pede um resgate – normalmente, na moeda digital bitcoin, já que é mais difícil de rastrear as transações – para devolver os arquivos.
Este valor é de normalmente uma ou duas bitcoins – o equivalente a US$ 500 (R$ 1,9 mil).
Quando este tipo de vírus surgiu, há cinco anos, era comum que o usuário recebesse uma carta de resgate disfarçada como uma notificação oficial da polícia.
Hoje, este disfarce caiu em desuso, mas os pedidos de resgate continuam ocorrendo, agora de forma mais direta. A vítima tem um prazo para fazer o pagamento, senão o valor aumenta.
Às vezes trata-se apenas de uma ameaça vazia, mas, na maioria dos casos, o vírus de fato criptografa os arquivos, e a única forma de recuperá-los sem pagar o resgate é recorrer a cópias de segurança feitas pela vítima antes do ataque.
Neil Douglas, da empresa de segurança e tecnologia Network Roi, acaba de auxiliar um cliente em um caso assim.
“Tivemos que recuperar tudo por meio de cópias de segurança. Elas haviam sido feitas dois minutos antes da infecção, então a situação não poderia ter sido melhor, mas (o problema) acabou paralisando os sistemas do cliente por um bom tempo”, ele diz.
“Você pode se arriscar a pagar o resgate, mas é como pagar a um chantagista. Só recomendamos se for a última opção, porque você não sabe se voltarão a pedir mais dinheiro e de fato livrarão sua máquina do vírus.”
Alan Woodward, especialista em segurança digital, diz que o pagamento também deixa a vítima vulnerável a novos ataques.
“Assim que você paga, você entra na lista dos trouxas e, provavelmente, vai se atacado novamente”, ele diz. “Você vira um alvo fácil para os criminosos.”
– As pessoas costumam pagar o resgate?
Apesar do conselho dado por especialistas de não pagar o resgate, muitas pessoas fazem isso – até mesmo aquelas que você menos espera.
A polícia da cidade de Tewsbury, no Estado de Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos, admitiu ter pago o resgate quando seu principal servidor foi sequestrado no final do ano passado.
“Ninguém quer negociar com terroristas. Ninguém quer pagar a terroristas”, disse o chefe de polícia Timothy Sheehantold a um jornal local.
“Fizemos tudo que era possível. Foi uma experiência que abriu nossos olhos. Isso faz com que você sinta ter perdido o controle de tudo. Pagar o resgate em bitcoins foi o último recurso.”
O ransonware é lucrativo para os criminosos porque muitas vítimas fazem o mesmo para evitar serem alvo de difamação, ou, como o departamento de polícia, precisam desesperadamente de seus arquivos.
“Algumas empresas têm contas de bitcoins só para o caso de isso acontecer com elas”, diz Woodward. “Não recomendo que façam o pagamento. A única forma de lidar com isso é ter certeza de que está protegido contra vírus e fazer cópias dos arquivos.”
– Quem está por trás dos ataques?
“Tende a ser o crime organizado”, afirma Woodward. “Eles faturam milhões com isso. É algo oportunista… Eles tentam com todo mundo.”
Uma pesquisa recente da empresa de segurança Palo Alto Networks indica que uma família de ransomware conhecida como Crypto Wall gerou US$ 325 milhões para a gangue por trás dela.
“No mundo do cibercrime, o ransomware é um dos problemas mais prolíficos que enfrentamos”, diz Greg Day, vice-presidente de segurança para a Europa da companhia.
“Hoje, os ataques a cartão de crédito geram muito pouco valor a cada golpe. Como resultado, o ransomware passou a ser mais usado, por garantir um valor maior por cada vítima atacada.”
BBC
Postado Por: Portal Contábil SC
Aposentado de Florianópolis denuncia golpe do plano de previdência privada
Nomes de profissionais famosos são usados para aplicar golpes
Em São Paulo um professor assistente da Faculdade de Medicina da USP e a advogada que fez parte da comissão que redigiu o Código de Defesa do Consumidor foram vítimas das quadrilhas.
E ela ajudou a evitar que várias pessoas se tornassem vítimas, explicando que os bandidos estavam usando seu nome indevidamente. Maria Elisabeth chegou a ligar para os golpistas.
Banco Central alerta para golpes de falsas financeiras
O chefe do Departamento de Prevenção a Ilícitos Financeiros e de Atendimento de Demandas de Informações do Sistema Financeiro do BC, Ricardo Liáo, destaca que, geralmente, instituições financeiras falsas ou não autorizadas oferecem muitas facilidades e pedem para depositar dinheiro como garantia.
“Em qualquer transação que esteja iniciando com alguém que não é autorizado, o grau de risco é muito grande, como ter que pagar pelo dinheiro [empréstimo] sem ter recebido, pagar consórcio e não ter o bem. Ou ter que pagar uma taxa de cadastramento ou avaliação cadastral”.
Segundo Liáo, a maioria dos casos de estelionato não chega a ser comunicada ao BC. De março de 2009 até 15 de fevereiro de 2011, foram feitas apenas 42 denúncias formais de golpes relacionados a operações ou produtos privativos do sistema financeiro. De acordo com Liáo, entre as poucas denúncias feitas ao BC, estão golpes relacionados a empréstimos de pequeno valor, mas também prejuízos milionários.
Já o número de consultas para saber se uma instituição financeira é autorizada a funcionar é um pouco maior: no mesmo período, foram feitas 31.374 consultas ao BC sobre cadastro e informações referentes a instituições financeiras e 6.164 sobre consórcios. As dúvidas relacionadas a golpes ficaram em 5.715.
Segundo Liáo, a atuação do BC, neste caso, está restrita à prevenção. Quando o consumidor já caiu em um golpe, a orientação é procurar a Polícia Civil. “A competência é das polícias civis. Meu limite de atuação é no mundo das instituições autorizadas. Se percebemos que a pessoa interessada não fez nenhuma provocação à autoridade policial, no limite, fazemos isso ou orientamos para que ela faça isso. Não temos competência [legal] para correr atrás de agiota”, diz Liáo.
Fora das estatísticas do BC e da Polícia Civil, está o caso da professora Fernanda (nome fictício), de 32 anos. Em 2007, ela caiu em um golpe, mas teve medo de ser perseguida pelos criminosos. Com vergonha por ter sido enganada, ela não registrou ocorrência na polícia. Tudo começou quando, com o nome inscrito em um cadastro de devedores, a professora viu em um anúncio de jornal a solução para seus problemas financeiros: a oferta de empréstimo mesmo para quem não tinha o “nome limpo”.
Toda a operação foi feita por meio de fax e telefone, já que a falsa financeira ficava em São Paulo e a professora viu o anúncio em Brasília. Ela iria pegar um empréstimo de R$ 12 mil reais para pagar em prestações, durante 30 anos. Para liberar o dinheiro, a falsa financeira exigiu como garantia três depósitos – de R$ 150, R$ 250 e R$ 200. Para depositar uma das parcelas da “garantia” exigida, ela tomou R$ 250 emprestados da irmã. “Ela estava tão obcecada para pegar o dinheiro que não se tocou que era um golpe”, conta a irmã da professora.
A falsa financeira chegou a depositar um cheque no valor de R$ 12 mil na conta de Fernanda. Assim, aparecia no extrato bancário o dinheiro ainda bloqueado. Depois de serem feitos os três depósitos pela professora, o cheque foi sustado e a falsa financeira não atendeu mais suas ligações.
Para consultar se uma instituição financeira está autorizada a funcionar, basta acessar a página do BC. Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala, a opção é ligar para o número 0800 979 2345 ou 0800 642 2345. A ligação é gratuita.
Fonte: Correio Braziliense